Seis principais práticas de gestão para micro e pequenos empresários colocarem em ação e obter bons resultados.

Micro e pequenos empresários enfrentam alguns desafios para gerenciar e manter o seu negócio em ordem. Entretanto, buscar informações e conhecimento sobre boas práticas de gestão para a empresa é fundamental para obter sucesso e uma liderança eficiente. Entender sobre o assunto é fundamental e requer disciplina, mas algumas ações podem ajudar o micro e pequeno empresário a administrar os negócios e se manter preparado para crescer e se destacar no mercado. Tibério César Valcanaia, diretor técnico do Myrp, sistema de gestão, apresenta seis principais práticas de gestão para micro e pequenos empresários colocarem em ação e obter bons resultados:

1. Defina as metas e os objetivos da empresa

É preciso traçar metas e objetivos claros para direcionar as principais atividades. As metas devem ser quantificadas numericamente, como por exemplo, uma porcentagem de crescimento das vendas em determinado período do ano. “Essa meta deve servir como um fator motivacional para que todos os esforços se voltem em fazer com que ela seja cumprida. É importante, no entanto, ter cuidado para que as metas e objetivos sejam alcançáveis, o que não significa que eles precisam ser fáceis. O que acontece é que se uma meta for impossível de ser cumprida, poderá desmotivar em vez de motivar você e seus colaboradores”, avalia Tibério. Os objetivos precisam colaborar para o cumprimento dos valores que a organização acredita.

2. Mantenha o controle centralizado

Concentre as informações e processos da sua microempresa em um mesmo local. O ideal é optar pelo uso de sistemas de gestão, pois dessa forma fica mais fácil ter o controle de todos os dados e áreas de forma ampla. A ideia é manter o fluxo financeiro, o controle de estoque, o registro das entradas e saídas dos colaboradores, entre outros serviços em um mesmo local. Assim, evita a necessidade de pagar mensalidades de vários sistemas ou ter que acessar diversos programas para encontrar diferentes informações.

3. Defina os indicadores de performance

Esse é um ponto muito importante para a  gestão de microempresas. São métricas como quantidade de vendas em um período, o valor arrecadado em dinheiro por dia, o retorno sobre o investimento (ROI), ticket médio, entre outros. Assim como as metas, esses indicadores sempre devem ser numéricos, para fins comparativos em longo prazo. A partir dos dados obtidos, é possível verificar o que gera resultado, o que não está funcionando, e direcionar os esforços para corrigir erros e adaptar estratégias.

4. Faça uma matriz SWOT

Essa ferramenta de gestão é bem completa e ampla, abrange todos os setores da organização e é fundamental para elaborar estratégias para a sobrevivência da microempresa no mercado. São quatro fases: Strengths (forças), para avaliar os pontos fortes da empresa em relação aos seus produtos e serviços oferecidos. Weaknesses (fraquezas), uma análise do que precisa ser melhorado na empresa. Opportunities (oportunidades), que identifica as oportunidades oferecidas pelo mercado e a comunidade em que a microempresa está inserida. E Threats (ameaças), para reconhecer ameaças que possam surgir do mercado e sociedade, como uma crise financeira, para se prevenir em longo prazo.

5. Atente-se ao equilíbrio financeiro

É extremamente relevante ter atenção a este item para garantir bons resultados ao seu negócio, principalmente o controle de fluxo de caixa. Tenha o registro completo de todas as entradas e saídas de dinheiro e categorize todas as receitas e despesas, de modo que se possa identificar gargalos e cortar gastos que estejam comprometendo o bom faturamento, por exemplo.

6. Utilize ferramentas tecnológicas

Para organizar e facilitar a rotina administrativa, use ferramentas tecnológicas, como os sistemas de gestão, que executam todas essas etapas citadas de maneira eficaz e segura. São programas completos e contribuem para diversas áreas, como a gestão financeira, controle de estoque, controle de vendas e gestão fiscal de pequenos negócios. “O foco é acelerar as atividades, que se tornam automatizadas, e minimizar os erros cometidos por falha humana. Essas ferramentas são grandes aliadas dos empresários que querem tocar o seu pequeno negócio em busca de crescimento e sucesso”, reforça o diretor técnico do Myrp, Tibério César Valcanaia.

 

Fontes: Oficina das Palavras
 Portal Contábeis

 

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