Desde a sua implantação em 2015 até a presente data os problemas para implantação real do eSocial só aumentam.
O que era para facilitar a função das informações trabalhistas e fiscais e sociais, têm-se tornado um tormento na vida dos profissionais contábeis , de RH e de empresários em todo o Brasil. O que a priori era para ser de simples acesso e resolução para implementação e implantação, vem sendo o calcanhar de Aquiles de profissionais não só da área contábil e RH, como também da área de TI. Transformando o departamento de Recursos Humanos dos empreendimentos brasileiros um caos, quando o assunto é a preparação para o eSocial.
Como tenho dito em artigos anteriores, a RFB lançou o SPED e logo em seguida o eSocial (modulo independente) sem dar um suporte a altura e isto vem sendo empurrado a cada dia, devido as inconsistências apresentadas na geração dos arquivos de entrega, e até a presente data os cronogramas veem se alterando a cada dia.
As empresas que já se enquadram a entrega de acordo com o cronograma proposto e divulgado, está passando por maus bocados. Tendo que contratar mais pessoal para não perderem os prazos estabelecidos, pois nos envios apresentados à RFB, 92% deles apresentaram inconsistências cadastrais e fiscais.
E isso acaba gerando retrabalho para os profissionais envolvidos, e tendo uma reação em cadeia em que as empresas tem que correr com as informações, e do outro lado os escritórios contábeis tem que aumentar seus custos contratando mais profissionais para poderem entregar em tempo hábil tal obrigação.
O eSocial vem mexendo muito na rotina de trabalho dos profissionais responsáveis por tais informações fazendo-os trabalharem mais de 16 horas por dia, para manter um unica obrigação fiscal atualizada. A complexidade dos atos que deveriam ser entregues sem nenhum tipo de problema começa com a parte burocrática instituída pela legislação criada, em que os órgãos envolvidos ainda não conseguiram se entender quando da obtenção de uma única guia para pagamentos de todos os encargos trabalhistas envolvidos nos eventos de uma simples folha de pagamento.
Particularmente a ideia é válida, com bastante boa intenção, porém a sua complexidade está a tornando um tanto dificultosa para o desenvolvimento de uma simplificação que já passa da hora de termos no Brasil. Os métodos utilizados anteriormente para geração de uma folha de pagamento e suas guias eram tão mais simples e menos complexos do que os métodos atuais dentro do eSocial.
Para ilustrar essa complexidade fiz um esboço de como é o eSocial (na Visão do Contador)
Com isto, nós profissionais da área contábil temos que ter calma, e começarmos a destrinchar a legislação do eSocial de forma minuciosa, para que possamos ter o mínimo de inconsistência possível.
Autor: Humar José de Souza
Fonte: Portal Contábeis
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